Julia é formada em economia pela Unicamp. Em 2021, participou do CLIPE (Curso de Preparação do Escritor) da Casa das Rosas e publicou Da Lichia a Lingua, coletânea de haikais com aquarelas autorais pela editora Fábrica de Cânones. Em 2022, publicou Árias à Interioridade, seu segundo livro, pela editora Mondru. Tem diversas participações em revistas eletrônicas, como Ruído Manifesto, Mallamargens, RevistaPupa!, ZineMaritmas.
Os poemas a seguir foram selecionados do livro Da Lichia a Lingua (Fábrica de Cânones, 2021).
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Hora da siesta Uma procissão de formigas Na minha barriga
Danihell TW nasceu em Taboão da Serra (por ele chamada de Taboão das Trevas), é formado em Letras e atua como professor do estado de São Paulo.
Publicou os livros Convite ao abismo (Multifoco, 2014), As Musas estão esmagadas no asfalto (Benfazeja, 2016), Cosmopeles (Plaquete independente, 2017), Tempos de penhasco (Patuá, 2018) e a plaquete X (Primata, 2018), Masmorra (Patuá, 2019), Poemas da peste (independente, 2020) e Selfportrait (Guismofews, 2022). Teve a honra de estar entre os finalistas do Prêmio Off Flip de Literatura 2021 com o soneto Ausência e é o organizador do Sarau Encontro dos Malditos que celebra a literatura dark, gótica e melancólica.
Os poemas a seguir foram selecionados do livro Campos férteis (Patuá, 2022).
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Submersa nestes Rios de sono A memória se dissipa Na corrente sanguínea E a pele respira O branco eterno Da palavra morta No abismo da boca.
Mateus Machado, nascido em Jundiaí, SP, é Cofundador e Diretor de Cultura da Associação dos Escritores, Poetas e Trovadores de Itatiba (AEPTI). Vencedor de prêmios literários, entre eles Ocho Venado (México), e finalista do Mapa Cultural Paulista (edição 2002), publicou, entre outros, os livros Origami de Metal, A Mulher Vestida de Sol, Pandora (romance), em parceria com Nádia Greco, A Beleza e Todas as Coisas, As Hienas de Rimbaud (romance), 17 de junho de 1904 – O Dia Que Não Nasceu (ensaio) e Nerval. É, também, idealizador do canal literário Biblioteca D Babel, no Youtube.
Os poemas a seguir foram selecionados do livro A Mulher Vestida de Sol (Ibis Libris, 2007).
LÍNGUA
Serpente árabe tua escama entre as pernas libélula sobre minha boca tua polpa sem ferrugem teu lagarto agridoce. Com teus lábios carnudos arrebata-me.
Registro do evento BRECHA #4, realizado na Associação Cultural Cecília no dia 15/11/2022. Curadoria e Produção: Flora Miguel e Jeanne Callegari. Apresentações: Jeanne Callegari e Bernardo Pacheco, Valeska Torres e Barulhista, Diogo Cardoso e Suka Figueiredo, Ian Uviedo e Taciana Barros. Projeções: Guilherme Pinkalsky. Apoio: Bernardo Pacheco, Associação Cultural Cecília e Editora Primata.
Ricardo Corona é poeta e editor. Autor de Cinemaginário (1999), Tortografia (2003), Corpo sutil (2005) e Curare (2011 – Prêmio Petrobras e finalista do jabuti), todos publicados pela Iluminuras, e Mandrágora (2017), pela Medusa. Em Portugal, Amphibia (Cosmorama, 2008); no México, Cuerpo sutil (Calygramma, 2014) e na Espanha, ¿Ahn?[Abominable Hombre de las Nieves] (Poetas de Cabra, 2011). Traduziu, em parceria com Joca Wolff, os livros Momento de simetria (Medusa, 2005) e Máscara âmbar (Lumme, 2008), do argentino Arturo Carrera. Traduziu também Livro deserto (2013) e Palavrarmais (2017), ambos da poeta e artista visual chilena Cecilia Vicuña, e Retrato dos Meidosens (2022), do poeta belga-francês Henri Michaux, pela Cultura e Barbárie/Medusa. Mora em Piraquara, região metropolitana de Curitiba.
Os poemas a seguir foram selecionados do livro Cinemaginário (1999), reeditado em 2014 pela Patuá.
MISS TEMPESTADE
Miss Tempestade não tem tempo O cinza avança sobre o azul Hieróglifos elétricos riscam o céu Escreva, Miss Tempestade Que esse dia branco é seu Despenque sobre esse vazio Preencha o silêncio de Deus # Escreva, Miss Tempestade Não contemporize a sua intensidade